quarta-feira, 1 de outubro de 2008
What's inside her never dies
Esse blog vai ter que aguentar boas doses da minha rotina se quiser continuar existindo.
Mas eu logo páro, você vai ver.
Dias estranhos. Sem sono (e ás vezes), sem coragem. É muito estranho o corpo pedir descanso e a mente estar á mil por hora. Olhar o teto escuro, fazer o backup dos momentos do dia, lembrar das citações e de todas as canções e sorrisos, e não sentir nada. Sentar nesta cadeira durante boa parte do meu dia e se achar, talvez, boa demais pra isso tudo. As coisas até que dão certo quando eu penso assim, mas mesmo assim o sono não vem, e o que era vazio vira fúria. "Cobre a minha fúria com o teu amor." Clarice. Eu brigaria fácil com ela. Por causa dessa sabedoria sobre o que não se deve saber. Sobre o que eu me recuso á saber. E isso é tão eu, tão simples e ao mesmo tempo complicado demais, do avesso demais, bonito demais.
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