quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Azeda.
Esses dias trancafiada em casa, me deram várias idéias pra isso aqui.
Tudo bem que minha pegada é jornalística, e que eu não vou deixar isso de lado, mas porque não falar da vontade que eu tive de arremessar coisas, de não falar com ninguém, de responder "daquele jeito" pra qualquer pergunta que me fizessem? TPM, gente. Tá, eu ia escrever sobre o Tom Wolfe, já que meu trabalho é sobre ele, mas e a TPM? Ou "desordem disfórica" como um amigo me falou. É incrível como esse período traz uma dimensão avassaladora pra qualquer situação mínima que seja. Até lavar a louça vira drama mexicano. Me acho a Helena do Manuel Carlos, que chora a cada 2 minutos em cada capítulo da novela, e a gente nunca sabe o motivo. O legal foi que eu descobri que em alguns estados dos EUA, se uma mulher comete um crime na TPM, ela não vai presa, porque eles consideram que a mulher não está correta em suas "faculdades mentais", então... deve ser mais legal ter TPM nos Estados Unidos. Mas também, descobri que parece haver uma íntima relação entre os hormônios sexuais femininos, as endorfinas e os neurotransmissores tais como a serotonina, e por isso bagunça tudo. Mas e daí? Eu queria um caminhão de chocolate, não quero saber de endorfina! E tratamento? é uma síndrome, não existem tratamentos específicos para síndromes. Então ok. O jeito é "me aguentar". O bom é que essa síndrome passa, e hoje eu estou melhor, tirando o arrependimento por causa do(s) tal(ais) chocolate(s), eu tive paciência pra esperar o windows funcionar sem falar nenhum palavrão. E mês que vem tem mais!
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